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É com grande alegria que anunciamos a presença especial de Andrea, uma educadora e investigadora somática com um percurso único e inspirador. Formada em Naturopatia, dança contemporânea e especializada em movimento aquático, Andrea é uma referência no mundo da Improvisação de Contacto e nas práticas somáticas.

Ao longo dos anos, tem gerido festivais, imersões e formações que exploram a conexão entre o corpo, a água e o movimento. Entre as suas principais áreas de atuação estão práticas inovadoras como Aguahara, Wasser Tanz (WATA) e outras formas de movimento aquático. Desde 2013, Andrea ensina Improvisação de Contacto e coorganiza o projeto Contact and Flow, anteriormente conhecido como Liquid Flow.

Atualmente, a sua paixão maior é a integração entre movimento, corpo e meios, com um foco profundo no estudo embriológico e anatómico, trazendo uma abordagem única ao Festival Trans Água.

Me formei em Hatha Yoga em 2002/Barcelona e em Dança Inclusiva para crianças 2009/Buenos Aires. Experimentei varias técnicas de dança a partir dos 3 anos, pratiquei Dança Clássica, Clássica Indiana, Reeducação do Movimento, Dança Inclusiva, Danças Brasileiras com visão contemporânea e dancei profissionalmente Flamenco… Prático, estudo e seguirei estudando C.I. com professores e amigos entusiastas , de diversas nacionalidades.

Desde 2005 ensino e participo de eventos de C.I., minha vida e rotas estão organizadas para estar em espaços de pratica intensiva, com especial interesse por propostas na natureza e por participar na logística desses eventos, co realizo desde 2010, junto a Panmela Ribeiro, o Festival Bienal na natureza Transformando pela Pratica/Gamboa, SC.

Me interessa dançar e viver em espaços naturais, assim como as diferentes comunidades dessa pratica, também investigo e vivo experiências comunitárias, de auto gestão e circularidade desde 2000 em encontros especialmente na Argentina e em comunidade Itinerante.
Dançar/sentir a água chegou com força na minha pratica inicialmente pela Marta Bezerra, e segui estudando o universo aquático com Marina Sans, Sasha Bezrodnova, Panmela Ribeiro com quem também me formei em Yoga na Agua.

Nômade, dou aulas irregulares e intensivos por onde passo, ou vivo períodos, e em Festivais. Tenho o prazer de transmitir e dançar em lugares remotos com corpos dos mais diversos históricos.
Além das aulas, vivo da palhaçaria de shows, me interessa um corpo cômico, disposto e disponível a jogar perceber o outro e o todo com detalhe. Me pergunto sempre como unir essas duas técnicas, pilares na minha construção.

Karen Palafox (México) Bailarina, Criadora e Exploradora do movimento, dedicada a investigar nos âmbitos do Movimento Somático, da Improvisação de Contato e do Movimento Aquático Evolutivo. Licenciada em Dança pela UDLAP, Karen tem nutrido suas habilidades pedagógicas através de sua contínua pesquisa pessoal e seus estudos como Educadora e Terapeuta de Movimento Somático pela Escola Body Mind Movement® México e Brasil.Também é facilitadora certificada da técnica de terapia aquática Janzu.

Desde 2011, tem organizado e participado de vários encontros de dança, improvisação e somática no México, Brasil, Colombia, Alemanha, Argentina, Nova Zelândia e Estados Unidos. Durante 4 anos, fez parte da codireção de Performática: um Festival de Dança Contemporânea e Artes do Movimento. É uma das co-criadoras e diretoras de Encuerpar, um Festival de Movimento Somático, e atualmente colabora na produção do Festival de Contact and Flow, ambos encontros que ocorrem na Laguna de Bacalar no México.

No centro do trabalho de Karen reside um profundo interesse em amplificar o potencial do entendimento anfíbio através da exploração dos padrões de movimento do desenvolvimento humano, explorados tanto em terra quanto na água. Através de sua contínua exploração da dança e contato anfibio, seu trabalho se foca em descobrir estados de presença e sintonizar com as nuances da sensação, percepção e propriocepção. Para ela, a Improvisação de
Contato é uma ferramenta relacional para aprofundar as conexões humanas. Esta prática permite a expansão de sua pesquisa somática sobre como nossos corpos comunicam, se adaptam, se regulam e criam significado em relação.

O objetivo de seu trabalho é cultivar uma compreensão mais profunda da conexão mente-corpo, proporcionando caminhos para despertar informação sensorial e envolver a riqueza das paisagens somáticas no desenvolvimento do movimento fluido, eficiente e criativo.

Sou artista, dançarina, produtora cultural e mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (MG), com uma sólida formação complementar em terapias integrativas, yoga, thetahealing, massoterapia e meditação.

Meu trabalho entrelaça dança, educação somática, meditação e práticas aquáticas, buscando ressignificar o contato com a natureza e promover o autoconhecimento por meio da fluidez e da conexão com o elemento água. Desde 2017, atuo profissionalmente em atividades aquáticas e me especializei em práticas como o contact improvisation em águas naturais e meditação ativa na água. Em 2018, me aprofundei na técnica Aguahara, treinando na Amazônia brasileira, no encontro entre os rios Tapajós e Amazonas durante 28 dias. Minha formação na água também abrange Watsu, Jahara, Liquid Cosmos, Waterdance e diversas vivências em educação somática na água, incluindo também a formação para ser instrutora de Woga (Yoga na água), que explora posturas, pranayamas, meditação e eutonia em ambiente aquático.

Além disso, sou idealizadora e organizadora do Festival Internacional de Contato Improvisação na Natureza do Brasil ( , um evento que chega a sua 8ª edição em fevereiro de 2025, celebrando a transdisciplinaridade. Também sou co-fundadora do projeto AquaticMovement  dedicado a promover experiências e treinamentos nas áreas artística e terapêutica, explorando a água como um espaço único de expressão e cura.

Atualmente, estou desenvolvendo a pesquisa "No Caminho das Águas: uma jornada pela revisão e revitalização de saberes ancestrais para gerações futuras". Uma pesquisa que busca revisitar e resgatar conhecimentos de povos originários brasileiros, propondo a água como seiva da vida e interconexão para se pensar e fazer arte.